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Saúde: Rose cobra urgência de ministro para liberar medicamento ao Hospital Infantil de Vitória

  • Assessoria de Comunicação / Foto: Pedro
  • 13 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Preocupada com a falta do medicamento Dactinomicina – primordial no tratamento do câncer infantil – no Hospital Infantil de Vitória, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) cobrou na manhã desta quarta-feira (13) urgência do ministro da Saúde, Ricardo Barros, na liberação da droga.


A parlamentar entregou ofício ao próprio ministro durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, que debateu o tratamento de doenças raras no Brasil. Barros assinou o recebimento do documento em que Rose pede urgência e “especial atenção no sentido de buscar solução” para o caso.


De acordo com denúncia da Defensoria Pública do Espírito Santo, até esta terça-feira (12) restavam apenas dois frascos do medicamento no hospital, o que pode colocar em risco o tratamento das crianças. Ao longo deste ano, dos 744 frascos solicitados apenas 202 foram entregues.


“[Gostaria de saber] se não tem um cronograma porque, muitas vezes, a notícia vem na televisão, aí imediatamente o Estado denuncia ´não recebi´, aí o Ministério responde ´nós estamos mandando periodicamente o medicamento´ e [nós] não temos como aferir esse resultado. E no meio disso tem as vidas. Tem dois frascos [de Dactinomicina] para acabar dentro do Hospital Infantil”, alertou Rose.


O ministro explicou que a compra da Dactinomicina era de responsabilidade dos hospitais, mas que foi centralizada pelo Ministério da Saúde. “A Dactinomicina já foi centralizada, haverá o abastecimento, mas não era nossa responsabilidade. Era responsabilidade dos hospitais e cada vez a indústria faz um movimento de desabastecimento. Por isso nós temos as parcerias por desenvolvimento produtivo, encomendas tecnológicas e laboratórios públicos oficiais que podem suprir, eventualmente, essa produção”, sentenciou.


Barros justificou a centralização da compra da droga pelo Ministério. “Nós centralizamos a compra da Dactinomicina, recentemente, porque houve uma manifestação dos hospitais que estavam com dificuldade de adquirir. O que acontece, na prática, é que laboratórios, produtos que são sem patente, de livre produção e baixo custo, os laboratórios tendem a descontinuar para substituí-los por produto com patente muito caro, como aconteceu com asparaginase”, destacou.


Recursos – Recentemente, Rose liberou junto ao Ministério da Saúde R$ 11 milhões para investimentos no Hospital Infantil. Deste total, R$ 1,5 milhão foi destinado à reforma do Pronto-Socorro e R$ 9,5 milhões para a ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A obra deve ser executada pelo Governo do Estado.


 
 
 

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