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No Ministério da Agricultura, Rose articula recursos para fomentar agricultura familiar no Caparaó


Com a finalidade de fomentar a agricultura familiar na região do Caparaó – que engloba 12 municípios no Sul capixaba –, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) se reuniu na tarde desta quarta-feira (22) com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A parlamentar busca a liberação de recursos para implantação do projeto “Polo de Fruticultura para a Região do Caparaó”.


Coordenado pelo Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e sediado no campus de Alegre, o projeto pretende ampliar a diversidade na produção agrícola e criar empregos. Além disso, a proposta garante a possibilidade real de o produtor se manter em sua propriedade com renda compatível e qualidade de vida.


“A implementação do polo de fruticultura contribuirá na geração de empregos, tanto no campo, pelas atividades de plantio e colheita, quanto nas cidades, pela comercialização e industrialização, além de trazer grandes perspectivas para o Caparaó”, afirmou o reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, em ofício encaminhado à senadora.


O projeto contempla as cidades de Divino de São Lourenço, Alegre, Guaçuí, Ibitirama, Iúna, Jerônimo Monteiro, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Irupi, Muniz Freire e São José do Calçado. A população total dessa microrregião é de, aproximadamente, 5% da população do Estado (4.016.356), de modo que a maioria dos residentes vivem em áreas rurais e são agricultores familiares.


Rose reforçou ao ministro a importância do Espírito Santo na produção agrícola e a importância dos investimentos no setor. “Nós somos os maiores produtores de mamão, maracujá, banana, milho, entre outros produtos. O apoio do Ministério é fundamental para o pleno desenvolvimento do setor”, explicou. Maggi, por sua vez, se comprometeu a analisar a proposta por meio de estudos técnicos.


Reposição de servidores – Rose também tratou da necessidade de reposição no quadro de servidores da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Espírito Santo (SFA-ES), subordinada ao Ministério. Nota técnica do órgão revela que são 20 anos sem concurso público para as vagas de Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA); 25 anos para as áreas de Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal (AISIPOA); e mais de 30 anos para Agente de Atividades Agropecuárias (AAA) e Auxiliares Operacionais em Agropecuária (AOA).


“Atualmente, a área técnica da SFA-ES conta com 41 AFFA´s; 39 AISIPOA´s; 15 AAA´s e 12 AOA´s, dos quais 22 agentes de Inspeção Fiscal; 35 agentes de Inspeção Fiscal; 12 agentes de Atividades Agropecuárias e 3 auxiliares operacionais podem requerer aposentadoria voluntária imediatamente, reduzindo a atual força de trabalho em 67%”, afirma a nota técnica da SFA-ES.


O ministro explicou que a mesma situação se repete em diversos estados brasileiros. “O caminho é um grande estudo sobre o que podemos fazer. Neste momento já estamos fazendo no setor de carnes”, pontuou Maggi.


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