O Brasil de amanhã passa pela política
- Assessoria de Comunicação / Foto: Marcos
- 9 de nov. de 2017
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Superada a crise econômica, Rose defende que é preciso saldar a dívida social

O que fazer agora que a crise econômica está ficando para trás? A reflexão foi conduzida pela Senadora Rose na manhã desta quinta, 9, no plenário do Senado Federal.
A definição desta concertação, do consenso em torno dos pontos prioritários, passa necessariamente pelo Parlamento, defendeu. Dentro desta agenda, não resta dúvida que a prioridade é o social.
"Qual o Brasil que nós queremos construir? Não sobre a ótica do PIB, da inflação, do risco Brasil", provocou. Mas pela ótica do resgate da dívida social.
Para alcançar este objetivo, "eu vou defender a transição política desse País, que terá que ser construída com a participação contundente dessa Casa". É pelo voto que o Brasil vai encontrar a saída para o crescimento sustentável e duradouro.
"Não cabe mais um Brasil desse tamanho, onde se roubou tanto, se desrespeitou tanto, se violentou tanto, se usurpou tanto", protestou. O importante agora, reiterou, é "saldar nossa dívida".
"Não apenas no patamar da economia, mas saldar a dívida social, que não permite que a escola esteja onde precisa, que a saúde atenda adequadamente os homens e as mulheres, os idosos". Dívida social que não permite eliminar de vez o trabalho escravo.
Antes dos nomes, as propostas
Assim, antes de discutir os nomes para a sucessão de 2018, é preciso debater projetos, propostas. "A pauta política não é quantos votos existem para preservar o presidente da República, [ou para escolher o próximo]. A pauta política é o Brasil de amanhã".
No mesmo pronunciamento, a senadora fez uma autocrítica à classe política. "Quais os nomes estão sendo colocados? Nomes, já que proposta o Brasil não conhece".
Em seguida, fez um chamamento aos colegas parlamentares. "Essa classe política precisa resgatar para si um papel importantíssimo que o Legislativo tem que ter diante da sociedade brasileira".
O Brasil demanda propostas que gerem participação da sociedade e vão ao encontro dos anseios da população. No entanto, "ainda não temos as propostas que gerem engajamento [por] um Brasil democrático, bem administrado, sem corrupção".
O debate, enfim, deve focar "nas perspectivas dos meus filhos, e dos filhos dos meus filhos". Por isto, "é preciso pensar a realidade de hoje e de amanhã". "Não existe como você falar em país robusto se nós [do Parlamento] não enfrentarmos a pauta política", concluiu.
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