Rose se reúne com Temer e pede urgência na decisão sobre contrato com a Eco 101
- Assessoria de Comunicação / Foto Alan Santos
- 13 de set. de 2017
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A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) se reuniu com o presidente Michel Temer na noite desta terça-feira (12), no Palácio do Planalto. A parlamentar pediu urgência na tomada de decisão sobre o contrato da concessionária Eco 101 – que administra a BR 101 no Espírito Santo – com o Governo Federal. Além disso, Rose pediu mais apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para garantir segurança aos usuários da rodovia.
“O presidente ligou imediatamente para o ministro dos Transportes [Maurício Quintella] e pediu para ele se reunir com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para buscar solução. A Eco101 precisa realizar a obra (de duplicação) ou deixar a concessão”, afirmou a senadora. A ANTT é a agência reguladora responsável por fiscalizar o cumprimento dos contratos das rodovias federais concedidas à iniciativa privada.
Acidentes – Em menos de 90 dias, a BR 101, no Espírito Santo, foi palco de duas tragédias históricas que matou 34 pessoas. No dia 22 de junho, no quilômetro 343, em Guarapari, 23 pessoas morreram em uma fatalidade que envolveu duas ambulâncias, uma carreta e um ônibus. E neste domingo (11), no quilômetro 450, em Mimoso do Sul, foram 11 mortos e nove feridos em um acidente com dois caminhões, um carro de passeio e um micro-ônibus.
Balanço da PRF revela que somente neste ano 120 pessoas perderam suas vidas nos 460 quilômetros da BR 101 que cortam o Estado. Apenas no primeiro semestre, entre janeiro e junho, foram 83 mortes em acidentes. Os dados não contabilizam os meses de agosto e setembro.
Concessão – A concessionária que administra os 460 quilômetros da BR 101 no Espírito Santo firmou contrato de 25 anos com o Governo Federal, a partir de 2013. No acordo, ela se comprometeu a duplicar cerca de metade dessa extensão em até 6 anos, concluindo a outra metade até o ano de 2036.
A empresa alega diversas dificuldades para cumprir o acordado há quatro anos. Dentre os empecilhos estão a crise econômica, a redução do volume de tráfego e a demora em obter licenciamentos ambientais.
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