ROSE APROVA SAÍDA DO PMDB DO GOVERNO, MAS COBRA ATITUDE DO PARTIDO
- Assessoria de Comunicação
- 29 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) assinou a moção do partido que determina a saída imediata do PMDB da base do governo
A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) assinou na tarde desta terça-feira (29), em reunião do diretório nacional do PMDB, na Câmara dos Deputados, a moção do partido que determina a saída imediata do PMDB da base do governo e a entrega de todos os cargos ocupados pelo partido no Executivo Federal. Prevê ainda punição para quem desobedecer a decisão.
Logo em seguida, a senadora cobrou do PMDB a proposta para “ajudar o Brasil a sair da crise econômica”, caso venha assumir um eventual governo sob o comando do vice-presidente Michel Temer, presidente nacional da legenda. "Se por acaso houver impeachment (da presidente Dilma) e (Michel) Temer assumir, antes ele tem que dizer ao Brasil o que propõe para a saída da crise. Não vamos trocar seis por meia dúzia", cobrou.
Rose avalia que, agora, com a oficialização do desembarque do governo, resta ao PMDB trabalhar pela boa condução dos rumos políticos do país. “O Brasil tem de ganhar com as posições de quem divergiu (da atual administração). Nós divergimos e nossa saída é unânime no PMDB. Mas temos de fazer algo importante para o país. Não podemos nos acomodar com ira e irritação", pontuou.
A senadora comparou o rompimento do partido com o governo ao fim de um matrimônio. “O casamento só dá certo se os dois se entendem. Há muito tempo, o PMDB casou com o governo, mas não cumpriu o papel que tinha de cumprir. O papel de contestar, enfrentar, propor. Infelizmente, isso desgastou as relações por ineficiência nossa ou por atitude mais autoritária da presidente (Dilma). Todas essas questões implicaram nesse desfecho, e principalmente na crise na economia", destacou.
A reunião de afastamento do PMDB do governo ocorreu de forma tumultuada, durou apenas cerca de três minutos e foi conduzida pelo primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR). Temer não compareceu. Ao todo, o PMDB ocupa seis ministérios além de cerca de 600 outros cargos no governo.
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