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Rose protesta contra aumento da energia elétrica

  • Assessoria de Comunicação
  • 5 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Na próxima sexta feira (07) as tarifas de energia elétrica no Estado serão reajustada em cerca de 2,04%. A Escelsa (Espírito Santo Centrais Elétricas ) que atende 70 dos 78 municípios do Estado, foi autorizada pela ANEEL a repassar para as tarifas cerca de 1,5 milhão de clientes da empresa, todo o custo com a compra dessa energia.

Em 2015, porém, devido ao forte aumento das despesas no setor elétrico, a agência também promoveu uma revisão extraordinária das tarifas, que começou a valer em março. À época, a Escelsa já havia obtido autorização para reajustar as tarifas em 26,3%, em média.


O ajuste fiscal feito pelo governo Dilma Rousseff com o objetivo de reequilibrar suas contas também contribui para os aumentos mais fortes nas contas de luz em 2015. Isso porque o governo decidiu repassar aos consumidores todos os custos com os programas e ações no setor elétrico, entre eles o subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda e o pagamento de indenizações a empresas. Em anos anteriores, o Tesouro assumiu parte dessa fatura, o que contribuiu para aliviar as altas nas tarifas.

Para consumidores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, as contas de luz vão subir mais em 2015 porque a lei prevê que a maior parte desse custo extra seja bancada por essas três regiões.


Mas o que preocupa a senadora Rose de Freitas é o que vem pela frente. Os últimos aumentos da energia elétrica renderam R$ 6,8 bilhões entre janeiro e julho, mas de acordo com dados do próprio governo, o rombo das distribuidoras fechou em R$ 1,5 bilhão. “Uma conta que cairá novamente no colo dos consumidores” protestou.

Mas se fosse só isso, os consumidores poderiam até respirar aliviados. A bomba, no entanto, é de teor explosivo muito maior. Em novembro, começa a ser cobrado o empréstimo de R$ 21 bilhões que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deu às distribuidoras no ano passado.


Existe também um buraco de R$ 50 bilhões referente ao pagamento às geradoras por causa do déficit hídrico. Esse valor, no entanto, ainda está sem data definida para a cobrança. E mais R$ 5 bilhões a título de indenização das transmissoras de energia que tiveram suas concessões antecipadas, também ainda sem dada definida para início de cobrança.


Ou seja, são, por enquanto, R$ 77,5 bilhões que terão que ser pagos nos próximos anos. “É fácil prever que o custo da energia vai aumentar muito, mas muito, assim como a inflação”, concluiu.


 
 
 

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