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Ministro Padilha diz que fará pressão para iniciar obra do aeroporto de Vitória


Foto: Pedro França/Agência Senado

Em reunião conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), no Senado, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) questionou nesta quarta-feira (6) o ministro-chefe da Secretaria da Aviação Civil, Eliseu Padilha, a respeito do início das obras do aeroporto de Vitória. “Nós temos a prioridade absoluta em relação à execução da obra. Já estive com a presidente Dilma (Rousseff) e com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Diante da empresa pronta para iniciar a obra, gostaria de saber se o senhor tem autonomia para autorizar a ordem de serviço”, indagou.

O ministro respondeu “não ter a caneta” para autorizar o início da obra, mas ter a previsão de recurso e a determinação da prioridade da obra. “Não tenho a caneta, mas tenho o compromisso da presidente Dilma e já conversamos com o ministro do Planejamento, a senadora Rose e eu. Vamos, sim, pressionar juntos para ter a ordem de serviço imediatamente”, afirmou. A avaliação é que a obra deverá ser iniciada rapidamente.

Crescimento - Padilha foi convidado pelos senadores para falar sobre o marco regulatório para o setor, a administração aeroportuária e novas políticas para a aviação regional, além das metas e prioridades da pasta. Na reunião, ele afirmou ainda que os aeroportos brasileiros vão triplicar sua capacidade nos próximos 20 anos.

Ele acredita que se repetirá nas próximas duas décadas o ritmo de expansão anual de 10%, observado entre 2004 e 2014 – ano em que 117 milhões de passageiros utilizaram os aeroportos do país.

Aviação regional - Segundo Eliseu Padilha, também será bastante significativo o crescimento da aviação regional, que ele definiu como “a menina dos olhos da presidenta Dilma Rousseff”. Nesse caso, acrescentou o ministro, a expansão deve ficar em torno de 9% ao ano, possibilitando melhorar a integração nacional e desenvolver polos regionais.

A meta do Programa de Aviação Regional é ampliar de 80 para 270 o total de aeroportos regionais habilitados a receber voos regulares. “Temos um grande mercado em expansão”, ressaltou. Padilha informou que o programa está em fase de conclusão de estudos ambientais e de anteprojetos e em seguida passará por três etapas: a elaboração e publicação de editais de licitação, a execução de obras e a abertura do tráfego aéreo.

Conforme o ministro da Aviação Civil, a expansão do setor tem ocorrido em razão da democratização do transporte aéreo, que nos últimos anos se tornou acessível para milhões de brasileiros. Ele destacou ainda que o crescimento tem sido tanto quantitativo como qualitativo. Como prova disso, citou pesquisa da Secretaria da Aviação Civil segundo a qual 10 dos 15 terminais avaliados receberam dos passageiros notas acima de 4 (numa escala de 1 a 5). Foi a primeira vez que a nota média ultrapassou 4, enfatizou Eliseu Padilha.


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